Mohamed Ould Soule no deserto Majabaat Al Koubra (no coração do Sahara). Este deserto com 900 km sem pontos de água, é um dos mais terríveis do planeta. A sensação de comunhão com o céu e a terra é tremenda e o silêncio é total.

Edição limitada a 50 exemplares (para 33x48,3cm) numerados e assinados.

No Tagant, uma região da Mauritânia, passava lentamente uma caravana. Este rapaz nómada tinha uma afeição particular pelo seu camelo.

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Com temperaturas entre 40 e 55 ºC, este deserto no coração do Sahara, é terrível, em particular quando sopra o Harmatan, o vento quente do deserto, em que as temperaturas podem subir a 60 ºC. O mar de dunas sem ninguém envolve-nos e faz-nos sentir a nossa verdadeira dimensão.

A cidade velha de Chinguetti é património mundial, em particular pelas numerosas bibliotecas medievais que guardaram o saber de inúmeras gerações a partir do século XI. Mohamed Ould Soule, com o seu boubou tradicional, junto à porta simples de uma dessas bibliotecas que encerram tesouros incalculáveis.

Pastores em Timbuktu, cidade mítica durante séculos para os Europeus. Depois de inúmeras tentativas em que pereceram ou foram assassinados diversos exploradores ocidentais, foi René Caillié, um barbeiro francês que lá chegou em 1828 e conseguiu regressar vivo. Disfarçado de árabe, falando árabe, viveu lá durante duas semanas sem que descobrissem que era cristão.

Touareg de Timbuktu. O povo Touareg, sem pátria definida, vive em diversas regiões e países do Sahara. Orgulhosamente independentes e livres, impõem respeito pela sua postura e espírito guerreiro. Foram o único povo do Sahara a criar uma escrita alfabética, o Tifinagh.

As montanhas de Hombori, no Mali, definem a separação entre o deserto e a savana a caminho do Burkina Faso. Esta região, de uma rara e estranha beleza, mantém uma população de 700 elefantes em constante deslocação procurando água e comida.

Edição limitada a 50 exemplares (para 33x48,3cm) numerados e assinados.

Árvore sagrada na região de Ségou, Mali.

Edição limitada a 50 exemplares (para 33x48,3cm) numerados e assinados

Rapariga Peul, guardadora de gado. As mulheres Peul são consideradas pelo povo do Mali como das mais belas de África. Adoram as jóias e chegam a colocar nove brincos e anéis nas orelhas.

O povo Peul, seja nómada ou sedentário, dedica-se à criação de gado.  Esta rapariga tinha um rebanho de cabras e vacas à sua responsabilidade. Encontrei-a na região de Douentza, a caminho de Timbuktu.

Casa do País Dogon, no Mali, feita de terra e madeira. As portas esculpidas com símbolos mágicos resumem a cosmogonia Dogon. Os oito antepassados, o casal original, os fétiches, a raposa, a serpente e outros símbolos zoomórficos como a tartaruga e o crocodilo têm de aí estar representados.

O povo Peul é a segunda etnia no Mali, a seguir aos Bambaras. A sua origem ainda constitui hoje em dia um mistério (Ásia, Egipto, Etiópia...?). Os homens cortam todo o cabelo e usam um chapéu cónico feito de palha entrançada e couro.

Símbolos mágicos ancestrais e modernos, na montanha de Songho onde é feita a circuncisão dos rapazes.

Um dos anciãos de Songho invoca os espíritos na montanha sagrada.

Símbolo mágico de Songho. Mali

Alunos de uma mederssa onde aprendem o Corão.

A filha de Amadou Cissé, um dos grandes conhecedores da cidade de Djenné, Mali.

A mesquita de Djenné, património da humanidade, é a maior construção em terra do mundo. Devido à época das chuvas, todos os anos tem de ser reconstruída na parte exterior. Todas as segundas-feiras, há vários séculos, fazem um mercado extremamente animado e variado na praça central. 

Anciãos de Ireli na Togu'na ou Casa das Palavras. É neste local que se reúnem para discutir as questões da aldeia e fazer justiça. O tecto é anormalmente baixo. Este facto obriga as pessoas a sentarem-se para discutirem calmamente os problemas, e evita os excessos de cólera, pois quem se levantar bruscamente bate com a cabeça nas traves de madeira.

A cidade ancestral de Chinguetti, com origem no século VIII, desapareceu debaixo das areias. A cidade actual, a terceira Chinguetti, entrou em declínio no fim do século XIX com o fim do comércio caravaneiro através do Sahara. Actualmente património mundial, é lentamente invadida pelas areias do deserto. Uma acácia dá alguma sombra no cemitério.

A cerimónia do chá no planalto sahariano de Tergit.

O planalto rochoso, batido pelos ventos, onde o grande Théodore Monod fez grande parte das suas descobertas relativas aos antigos habitantes do Sahara.

Interior de casa tradicional. Mohamed Ould Soule e Zaïda descansam dos calores abrasadores do deserto.

A cerimónia do chá, realizada várias vezes ao dia, é seguida a rigor por Bilehr, Salem e Mohamed Ould Soule.

O milagre da água no meio do deserto.

Os picos de acácia, duros como ferro, são manteiga para os camelos e cabras.

Solidão, vazio e tempestade de areia.

Neste local, à beira do rio Niger, tocaram muitas vezes os grandes músicos Ali Farka Touré e Toumani Diabaté.

Vida nas margens do rio Niger.

Baobab à beira da grande falésia de Bandiagara. Esta falésia que se estende ao longo de 250 km, e com altitudes de 100 a 300 m, é por excelência o território Dogon.

Biliões de gafanhotos invadem as praias de Nouakchott.

O céu escurece com as nuvens de gafanhotos.

Isolamento, pensamentos. Margens do Mediterrâneo.

Travessia do rio Bani em dia de feira em Djenné.